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2 de fev. de 2017

Era lulista e dilmista: um fim melancólico, deprimente. Os bom-jesuenses bem que avisaram...

Em 2002, nas Eleições de outubro, Bom Jesus do Itabapoana mostrou-se premonitória: a população não quis saber de Lula, que perdeu aqui para José Serra no primeiro turno por 3.590 votos contra 2.771 do petista, que novamente levou uma sova no segundo turno por 11.234 em favor do tucano contra 8.428 de Lula. Com Dilma em 2010 repetiu-se a premonição: perdeu para Serra por 9.798 x 6.707 no primeiro turno, com a derrota repetindo-se no segundo por 11.270 x 8.759. 

A desgraça para o Brasil e os brasileiros foi Bom Jesus ter sido minoria no clube iluminado dos que não queriam apedeutas e incompetentes no comando da Nação. O resultado de os brasileiros terem escolhido o “nunca antes neff paiff” e a mulher sapiens, aquela que faz ode à mandioca e acredita que atrás de toda criança há um cachorro oculto, é o que vemos: derrocada econômica, moral e ética.

Reparem os de mais idade na fotomontagem aí da ilustração, se não é a iconografia inconfundível das ditaduras de esquerda mais horrorosas de que se tem noção, como a da antiga URSS, a da sepulta Alemanha Oriental, da Coreia do Norte, e outras mais? Era o que sonhava a turma da pesada instituir também no Brasil, ignorando solenemente que nossas cores são o verde e o amarelo e nunca, jamais, em tempo algum, o vermelho que remete a vergonha. Tanto isso é fato que esses que intentaram macular nosso Símbolo Augusto da Paz estão às voltas com a Justiça do país que lhes ofereceu a democracia e eles a escarraram com a torpeza dos crápulas, dos traidores. 

Dilma, que só por milagre escapará do impeachment e provavelmente terá problemas com o Judiciário, e sobretudo Lula, atolado até o pescoço, são o retrato irretocável do medo, da amargura, do desespero e do ridículo. 

Segundo a jornalista Eliane Cantanhêde, “o que já saiu não é nada leve, mas as denúncias mais pesadas contra o ex-presidente Lula ainda estão por vir. É por isso que Lula e seus advogados se antecipam, em busca de uma duvidosa proteção no Comitê de Direitos Humanos da ONU. No ambiente político, a sensação é de que foi um ato de desespero, indicando que Lula sabe que pode ser preso e estaria aplainando terreno para um futuro pedido de asilo político… … Os investigadores estão comendo o mingau pelas bordas, até chegar ao centro, fervendo…”. E arremata a jornalista: “O efeito prático da petição à ONU é remoto, ou nenhum.

O comitê tem 500 casos, só se reúne três vezes por ano e está esmagado por guerras, atentados que matam dezenas e golpes de Estado sangrentos. Além disso, só acata pedidos semelhantes quando todas as instâncias se esgotaram no país de origem e Lula ainda está às voltas com a primeira instância. Conclusão: a ação é mais política do que jurídica.

Já o laudo da PF é minucioso e bem documentado, criando uma dificuldade adicional para Lula: ele é suspeito de mentir sobre suas propriedades não apenas em seu depoimento às autoridades, mas à própria opinião pública. Difícil acreditar que não é dono do sítio que frequenta regularmente com a família, que recebeu uma reforma feita ao gosto do casal, que abriga os barcos para os netos e parte da mudança do Alvorada após o governo. Se mentiu, por que mentiu?

Mais: Lula atacou Moro na ONU, mas se torna réu por um outro juiz, a muitos quilômetros de Curitiba. Vai alegar que há um complô dos juízes brasileiros contra ele? Porque são todos ´de direita´? Ou são todos ´tucanos´? Lula parece dar murro em ponta de faca, sem argumentos concretos para se defender e esgotando suas possibilidades não só de disputar em 2018, mas de liderar uma grande e saudável renovação da esquerda brasileira”.

Os cidadãos e as cidadãs bom-jesuenses foram visionários...!

Autor: José Henrique Vaillant - Publicado originalmente em julho/2016