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1 de fev. de 2017

Cidadãos de 16 anos podem decidir o futuro do país, votando; e também condenar famílias à dor eterna, matando

O rapagão e a moçona de 16/17 anos estão capacitados a decidirem a sorte de seus municípios, seus estados e seu país porque a lei lhes faculta votar. Mas se eles matam, estupram, barbarizam, condenando familiares e amigos das vítimas a um tormento eterno, recebem um puxãozinho de orelhas, apenas, que é a perfeita tradução do que significa seu recolhimento por no máximo três anos em instituições diferenciadas das prisões, em contraste assombroso com o crime aterrador. E ai daquele que publicar uma foto ou citar o nome do "pequerrucho", no conceito anacrônico da Lei, ainda que meça 1,80 m de altura e pese 90 kg de puros músculos.


Somente o fato de existir mais coisas entre o céu e a terra do que supõe a vã filosofia explica porque os movimentos dito progressistas, esquerda em geral, OAB, CNBB, movimentos sociais, mostram-se tão em desacordo com a grossa maioria da população. Segundo pesquisa Datafolha, divulgada em 22/6/15, nada menos que 87% dos brasileiros são favoráveis à redução da maioridade penal para 16 anos.

Mas antes que se critique a incoerência do povo, que elegeu quem é contra si, vale uma reflexão: acaso o sistema político brasileiro lhe ofereceu alternativas ideológicas?

Autor: José Henrique Vaillant - Publicado em julho/2015