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31 de jan. de 2017

Marina pode ser o certo por linhas tortas; Para o Brasil de forma geral, e o PSDB em particular, eleição da ex-senadora parece a luz no fim do túnel

A vitória da candidata Marina Silva nas eleições de outubro tem muito boas probabilidades de acontecer, segundo os institutos de pesquisa.

Em princípio, parece ser um fato mais positivo do que se fosse Aécio, por dois motivos fundamentais: 1) Como uma raposa felpuda que foi, do petismo, ela saberá melhor do que ninguém onde encontrar a chave que quebrará a criptografia, a espinha dorsal do gigantesco coral que se formou com as cores rubras do socialismo de boteco que vem se mostrando tão danoso ao país; 2) Seu DNA forjado no ninho das cobras a deixou menos vulnerável ao veneno de muitos dos companheiros que, principalmente fora do poder, será ainda mais potencializado. Sem essa imunologia natural, um organismo frágil como é o da oposição peessedebista poderia vir a óbito.


O próximo ano será terrível economicamente, e vai exigir um gestor de pulso firme, que deverá tomar medidas difíceis, amargas, impopulares, que muito provavelmente vai ter de navegar o mar revolto de uma economia recessiva, Deus permitindo que não seja severamente estagflacionária.

Combustíveis com preços represados, idem energia elétrica, idem outras tarifas, quando obrigatoriamente libertadas de suas amarras eleitoreiras desencadearão tsunamis em todos os setores. E como a mentira, a falsidade, a dissimulação tornaram-se metódicas no aparato petista, alguém tem dúvida de que a seguinte sentença seria bombardeada nos ouvidos do povo?  - Vêem, gente, como esses tucanos são cruéis... Não dissemos que eles iam arrochar? Que são privatistas? Que só governam para as elites?

E a odiosa ladainha da vitimização, do nós contra eles viria mais retumbante do que nunca: - Nós é que estamos ao lado do povo, que enfrentamos crises sem prejudicar o pobre.

Marina, e não Aécio, terá mais credibilidade, mais legitimidade para mostrar ao povo essa falácia. Estará mais preparada para explicar quem, na realidade, é o responsável pela hecatombe que se anuncia. Não por acaso o ex-presidente barbudo está saindo de fininho da onda "Volta Lula". Deliberada ou instintivamente ele deve estar pensando só em 2018, porque de bobo não tem nada.

Tal como costuma ocorrer em organizações mafiosas, seus dissidentes são os que mais ajudam desbaratá-las. E a dissidente Marina, apesar de sua natureza ideológica assemelhada, parece ter a força, a coragem e a determinação para abalar as estruturas do PT, dando uma cara mais digna a esse populismo desenfreado, a esse bolivarianismo ridículo que tentam enfiar goela abaixo dos brasileiros.

Se é que pode haver algo de bom na desgraça, o acaso que matou Eduardo Campos pode se tornar o antídoto totalitarista, o bálsamo para a Nação, até  mesmo o salvo-conduto para a sobrevivência do PSDB, livrando-o do perigo de sucumbir na máquina que tritura o futuro do país e a reputação dos adversários (para o petismo, inimigos figadais). 


Autor: José Henrique Vaillant - Publicado originalmente em setembro/2014