- Ei, Pedrita, vamos dar um passeio?
- Agora, não, estou cansada, Petri.
- Mas você prometeu que ia dar uma voltinha comigo, para ficarmos mais à vontade, longe destes pedregulhos indiscretos e fofoqueiros...
- Tá bom, então vamos. Mas não muito longe, porque tenho de voltar antes que mamãe Petrerústica e papai Pedrentelho cheguem em casa. Se não me virem..., apedrejam-me depois!
- Ok, benzinho. Estou com desejo tão pétreo..., sabe...
- Isso que você está pensando nessa cacholinha dura, meu bem, só depois, quando o Dr. Rolando Rocha fizer nosso casamento!
- Uns beijinhos, pelo menos?
- Uhhmmm..., uhmmm..., tá. Mas não se atreva passar disso. Qualquer sinal de abrasão...
- Fique tranquila.
E assim foram nossos heróis dar uma voltinha no Vale Pedregoso, estimulados pelos insondáveis caminhos do amor. Nove meses depois..., nasce um lindo casal de gêmeos: Pietra e Meteorito!
Estória bobinha, amável leitor, graciosa leitora? Concordo. Mas não me julguem um completo viajante das galáxias. Saibam que as pedras andam. Sim, acredite, as pedras andam sozinhas!
Se não o fazem em dupla, como o casal desta minha ridícula ficção, saem pelaí solitariamente, sem lenço e sem documento. Vejam aqui: