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30 de mai. de 2013

Mais um taxista assassinado em Bom Jesus. Categoria deve se unir em prol de ações que aumentem a segurança


Lembro-me de que, em março de 2004, o taxista bom-jesuense-do-norte, Valdir Pereira de Araújo, então com 70 anos de idade, foi morto num assalto, nas proximidades de Guaçuí.

Exatamente um ano depois, em março de 2005, o taxista Sidney Lacerda Silva, na época com 27 anos, também de Bom Jesus do Norte, teve melhor sorte: assustado pelo anúncio do assalto, perdeu a direção do seu carro, vindo a colidir com outro. Na confusão os bandidos fugiram, e os motoristas nada sofreram.

Lembro-me ainda, embora não saiba precisar a data (uns três ou quatro anos atrás), de outra vítima: Leandro Antônio Ferreira, também taxista de Bom Jesus do Norte, conduzia dois elementos na faixa de 22 anos para Apiacá, mas na descida de Iurú eles pediram para o taxista parar porque queriam urinar.

Desconfiado, Leandro também foi urinar, mas no lado contrário da pista, e quando voltou eles sacaram um revólver e anunciaram o assalto. Colocaram-no no porta-malas e rodaram bastante, presumivelmente para utilizar o veículo em atividades criminosas. E felizmente, pouparam a vida da vítima.

Agora (19/5/13) foi José Wilson Calvário Pereira, 62, taxista que fazia ponto na rodoviária de Bom Jesus do Itabapoana, morto por asfixia por três homens que o escolheram ao acaso, para praticarem o crime de latrocínio (assalto seguido de morte).

A profissão de taxista sempre foi uma das mais perigosas nos grandes centros urbanos, mas a violência vai também se insinuando no interior.

No caso dos taxistas, desconfiar sempre parece ser o X da questão. 

Como ninguém traz uma estrela na testa, e uma blindagem que separe o motorista dos passageiros é um sonho distante, o ideal seria que os profissionais se unissem para definir normas e regras de comportamento comum a todos.

Como sugestão, por que não fazer uma parceria com a polícia, de modo a revistar todos os passageiros desconhecidos, que tomam os táxis à noite, principalmente em direção a locais fora do perímetro da sua cidade?

Eis uma sugestão, de outras que certamente a polícia pode expor, para a categoria praticar em defesa da própria vida. 

Autor: José Henrique Vaillant