Amável leitor, graciosa leitora.
Sei que vocês já estão fartos de ler sobre política e políticos, mas sejam perseverantes.
Tudo o que eles querem é justamente que desistam.
Vejam que fazem todo o possível para desestimularem os brasileiros a ler, a se instruírem, porque o conhecimento gera consciência cidadã, que gera comprometimento com uma vida sã e ética, e com o futuro da pátria.
O Brasil de hoje, ou melhor, a classe dirigente que aí está vai cevando desgraças talvez não para mim, nem para vocês, mas para os nossos descendentes.
Não é necessária bola de cristal para percebermos a bomba-relógio que andam preparando: vão aos poucos acabando com a Educação, por exemplo.
Alunos que tiraram nota máxima em Redação do Enem este ano escreveram "rasoavel", "enchergar" e "trousse" (Razoável, Enxergar e Trouxe).
Para os çábios, isso é normal.
Intentam diuturnamente contra a liberdade de expressão, como essa tal de regulação da mídia (censura, em Português claro) que perseguirão até conseguirem.
Na exposição de motivos, a enganação: "o PT quer debater na sociedade e no Congresso a necessária regulação da mídia, com o fito de alargar a liberdade de expressão e fortalecer a democracia", justifica o presidente do PT Rui Falcão.
Mas o próprio Rui Falcão confessa o verdadeiro motivo:
Mas o próprio Rui Falcão confessa o verdadeiro motivo:
"Nosso partido fará agora uma profunda avaliação sobre as injustiças de que tem sido alvo, em reunião do nosso diretório nacional ainda neste ano", em artigo publicado na Folha de São Paulo em novembro de 2012.
Que será de um país sob censura onde a única oposição são alguns (pouquíssimos, é bom que se diga) setores da imprensa?
Vejam a inflação, que ronda ameaçadoramente! Nós, os mais velhos, somos traumatizados com essa que é a doença mais letal de uma economia.
Na época do bigodão Sarney (presidiu o país de 1985 a 1990), que não larga o osso de maneira nenhuma, e ao que parece vai se mumificar no poder, a gente corria aos supermercados de manhã porque à tarde o arroz e o feijão já estavam com preços majorados.
Que será de um país sob censura onde a única oposição são alguns (pouquíssimos, é bom que se diga) setores da imprensa?
Vejam a inflação, que ronda ameaçadoramente! Nós, os mais velhos, somos traumatizados com essa que é a doença mais letal de uma economia.
Na época do bigodão Sarney (presidiu o país de 1985 a 1990), que não larga o osso de maneira nenhuma, e ao que parece vai se mumificar no poder, a gente corria aos supermercados de manhã porque à tarde o arroz e o feijão já estavam com preços majorados.
Convivíamos com o dragão que chegou a 85% ao mês (média de 17,9% em todo o seu governo, que fechou com estratosféricos 1.076,15%).
Entendam os jovens: o videogame de R$ 1 mil no início, custava ao fim daquele governo R$ 10,7 mil.
Entendam os jovens: o videogame de R$ 1 mil no início, custava ao fim daquele governo R$ 10,7 mil.
Pior: mesmo que tivesse essa montanha de dinheiro, não se podia comprar o brinquedo, simplesmente porque não havia no mercado.
Vivia-se a chamada estagflação, que era ainda mais perversa que a inflação pura e simples porque várias mercadorias não existiam para comprar (estagnação), já que o capital produtivo era direcionado a atividades especulativas.
Aos que me interpretarem como direitista, tucano, oposicionista, reacionário, essas bobagens, equivocam-se.
Vivia-se a chamada estagflação, que era ainda mais perversa que a inflação pura e simples porque várias mercadorias não existiam para comprar (estagnação), já que o capital produtivo era direcionado a atividades especulativas.
Aos que me interpretarem como direitista, tucano, oposicionista, reacionário, essas bobagens, equivocam-se.
Até porque isso aqui não existe mais. A ideologia da maioria dos políticos é o próprio bolso ou a própria vaidade, a ganância do poder pelo poder.
Votei no FHC quando ele ganhou e votei no Lula quando FHC ganhou de novo;
Votei no FHC quando ele ganhou e votei no Lula quando FHC ganhou de novo;
Votei no Lula quando este ganhou, e votei no Alckmin quando Lula ganhou novamente.
Não votei na Dilma, deixo claro, mas no início de seu governo até que imaginava votar nela em 2014.
IMAGINAVA!
Portanto, minha ideologia é o bem-estar meu, dos meus, de todos nós, em suma, brasileiros.
Portanto, minha ideologia é o bem-estar meu, dos meus, de todos nós, em suma, brasileiros.
Se gosto, digo que gosto; se não gosto, digo que não gosto.
Quando o histriônico Fernando Collor falava das carroças que eram os nossos automóveis; em abrir o país à modernidade; quando acabou com o cheque ao portador, eu o elogiei.
Hoje? Que vá para os quintos!
Vêem as tragédias das chuvas, especialmente na Região Serrana Fluminense?
Vêem as tragédias das chuvas, especialmente na Região Serrana Fluminense?
Ano que vem nem precisam ligar a TV, vocês verão a mesmíssima coisa, diferençando apenas no número de mortos, feridos, desabrigados, desalojados, desgraçados!
Com toda pompa e circunstância, Dilma falava quando da tragédia do ano passado de uma força-tarefa com geólogos, hidrólogos, sei lá que mais logos (remetem a lagoas, quanta ironia!) evitaria novas tragédias.
Sei. Os 25 que morreram este ano, mais o monte que sofre, devem ter escolhido esse destino cruel voluntariamente, com alto sentido masoquista!
Enquanto isso, a popularidade de Dilma e Lula roçam a região lunar Mar da Tranquilidade.
Com toda pompa e circunstância, Dilma falava quando da tragédia do ano passado de uma força-tarefa com geólogos, hidrólogos, sei lá que mais logos (remetem a lagoas, quanta ironia!) evitaria novas tragédias.
Sei. Os 25 que morreram este ano, mais o monte que sofre, devem ter escolhido esse destino cruel voluntariamente, com alto sentido masoquista!
Enquanto isso, a popularidade de Dilma e Lula roçam a região lunar Mar da Tranquilidade.
Por quê?
O povão trocou a capacidade de indignação pelo bolsa esmola. Podem fazer o que quiserem, desde que garantam o frango com quiabo aos domingos.
Encerro referindo-me ao começo: é necessário, e com celeridade, que esse povão compreenda que não existe nada grátis, e quem faz milagres não são os humanos; que hoje pode estar consumindo o alimento dos futuros filhos e netos, porque alguém, um dia, terá de pagar a conta.
Portanto, leitores, apesar das náuseas, continuem a ler e a se imiscuírem no que for possível em assuntos políticos.
Encerro referindo-me ao começo: é necessário, e com celeridade, que esse povão compreenda que não existe nada grátis, e quem faz milagres não são os humanos; que hoje pode estar consumindo o alimento dos futuros filhos e netos, porque alguém, um dia, terá de pagar a conta.
Portanto, leitores, apesar das náuseas, continuem a ler e a se imiscuírem no que for possível em assuntos políticos.
Se possível, abracem a catequese em benefício do futuro dos seus próprios descendentes.
Autor: José Henrique Vaillant - Publicado em março/2013