Não estamos na Austrália, nem em 1996, e a comparação não vem muito ao caso, mas ajuda a ilustrar o que se vê atualmente em Bom Jesus do Norte, que em menos de um ano teve quatro casos de assassinato, sejam passionais ou latrocínios.
Quer dizer, quatro para uma população estimada em nove mil. Isto equivale, em termos comparativos ao do exemplo, que teríamos cerca de 10 mil assassinatos se fôssemos uma comunidade de 20 milhões de bom-jesuenses-do-norte.
Claro que os trevosos acontecimentos aqui são reflexos da calamidade social que grassa pelo país, mas extremamente preocupante pela quantidade exagerada, sinalizando que algo não vem funcionando a contento.
Claro que os trevosos acontecimentos aqui são reflexos da calamidade social que grassa pelo país, mas extremamente preocupante pela quantidade exagerada, sinalizando que algo não vem funcionando a contento.
O tráfico de drogas, que cresce num ritmo assustador, parece ser, como em todo o Brasil, o que mais fomenta a violência.
A população, aflita, espera que suas autoridades policiais e judiciárias a mantenha inteirada das ações e reações frente ao funesto, torcendo fervorosamente para que sejam veementes, objetivas e urgentes, enquanto há tempo.
Autor: José Henrique Vaillant - Publicado em fevereiro/2003