da carne espasmecida e latejante,/
transfigura-se tudo num instante,/
e irrompe a essência da magia./
Depois..., ora, depois,/
a febre da paixão se arrefece,/
revigorando após em outra messe,/
no torvelinho da unidade a dois./
E assim cumpre a natureza/
sua obra de encanto e beleza,/
dos desígnios de Deus em aliança./
E coroando a perfeição do Pai,/
na ventura de se gritar um “ai”,/
o lindo choro de uma criança!/
Autor: José Henrique Vaillant