É altiva, sobranceira, não fraqueja,/
Nem nos piores momentos da triste lida,/
Estremunha, zanga, chora ou espragueja/
À essa diva e baluarte de nós tantos,/
Que nos alenta e nos protege dos perigos,/
Queremos bradar forte aos quatro cantos,/
És nosso orgulho, de ti somos amigos./
Não fora dos poderosos o egoísmo,/
Nem dos políticos a desídia e roubalheira,/
Não dependeríamos do seu ser, estoicismo./
Do vilipêndio a si, porém, nós aprendemos,/
Que nada desta vida é de ninguém,/
O tudo é amar o quanto temos./
Autor: José Henrique Vaillant