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12 de mar. de 2013

Sinais e sinais inquietantes; estão esperando uma tragédia de grandes proporções para resolverem o problema no cruzamento mais movimentado de Bom Jesus


O problema insanável da sinalização no cruzamento da XV de Novembro com a Ten. José Teixeira é um dos exemplos clássicos contidos no rol que inspirou o adágio "há duas coisas infinitas: o universo e a estupidez humana".

Há muito tempo que a imprensa vem denunciando o perigo para o pedestre que é aquele local, onde se localiza a Pastelaria Chinesa e a Igreja Universal, interseção de maior acúmulo de veículos e de gente em Bom Jesus do Itabapoana.




Os semáforos (não confundir com metáforas - as do caos), ou pelo menos as suas configurações de fechamento e de abertura afiguram-se paridos em pranchetas robotizadas, cuja engenharia de fancaria, para rimar, só considerou os veículos, como se não houvesse gente transitando pela cidade. 


O pedestre, em qualquer posição que se encontre jamais tem um sinal amigo fechado para os veículos, obrigando-se a aventurar a sorte se quiser se locomover.


Aquela mixórdia está para o transeunte daqui como o estádio da Fonte Nova para os baianos, que só terá solução quando acontecer uma tragédia no local. Aí então implode-se o problema explodindo-se as responsabilidades.


Será que nunca a fechadura será colocada antes de o ladrão arrombar a porta? Hein, senhor prefeito, senhores vereadores? 

Lembrem-se do Padre Antônio Vieira: "Para falar ao vento, bastam palavras; para falar ao coração, são necessárias obras. A nossa alma rende-se muito mais pelos olhos do que pelos ouvidos".

Lojistas das imediações têm muitos casos arrepiantes para contar, mostrando que a providência divina tem tido trabalho por ali. Tomara que ela não se extenue a ponto de precisar de uma folguinha. 

Na segunda-feira, 3/12, eu testemunhei um desses casos. Mais até, fui parte integrante. Aconteceu que eu voltava de moto do Colégio Batista, onde tinha ido buscar meu filho, mais ou menos às 17h.


Ao curvar à direita, em direção a Bom Jesus do Norte, o susto: um casal de idosos no meio da pista, em frente à Ótica Art Visão, com um ricto de pavor frente ao meu pequeno veiculo, ficou alguns segundos imobilizado ali na contramão atrapalhando o tráfego, não é Chico?, estático, confuso pelos reflexos já há muito tempo incompatíveis com a pressa humana, sem saber se terminava de atravessar ou se voltava. 


E eu parado, aguardando a decisão, correndo o risco de ser abalroado por trás naquela confusão de carros grandes e pequenos, bicicletas, gente, motos..., até que no cada um por si e Deus por todos, o velhinho resolveu voltar e sua companheira seguir, ou vice-versa - inteiramente aparvalhados, via-se nos semblantes. 


Mas sãos e salvos, haja adrenalina e coração!

Não sou engenheiro, então será perda de tempo me consultarem para o serviço completo, o que eu faria com prazer se qualificado fosse, e de graça. 


Mas me parece que o caminho das pedras começa no estabelecimento de mão única na Ten. José Teixeira para os veículos procedentes da ponte, sentido Bom Jesus do Norte, em direção ao Hospital São Vicente de Paulo. 


Ah, e também campanhas de conscientização, de orientação principalmente ao pedestre e ao ciclista, bem como fiscalização, multas a quem não obedece as regras do trânsito, estas coisinhas que causam pruridos nos políticos, mas que são imperativas para a segurança.


Que a modernidade, enfim, dê o ar de sua graça, esta teimosa que em alguns casos, mormente no setor público, ignora solenemente Bom Jesus desde priscas eras que bem longe vão, e já se tornou crônica, ridícula e vexaminosa, entra ano, sai ano, entram eleições, saem eleições.


Autor: José Henrique Vaillant - Publicado em dezembro/2007