Aos 19 de fevereiro do corrente ano./
Agnosticismo meu, latente, confrontado,/
conto-lhes (fiquei deveras intrigado)/
este sonho estilo kafkaniano./
Um domingo. À sesta. Calor “saariano”/
em Calçado. Ventilador na máxima ligado,/
Morfeu estende os braços e me faz subjugado./
Desligam-se os reatores e o sono vem, draconiano./
Subitamente o cenário monocrômico, indefinido:/
em Bom Jesus, na moto, a não sei quê impelido./
Era noite. E tomei a rodovia. Ato arriscado!/
A moto toda apagada, constatei, esbaforido./
Até os faroletes, farol, tudo comprometido,/
mas trafegava em breu retinto no asfalto esburacado./
Agnosticismo meu, latente, confrontado,/
conto-lhes (fiquei deveras intrigado)/
este sonho estilo kafkaniano./
Um domingo. À sesta. Calor “saariano”/
em Calçado. Ventilador na máxima ligado,/
Morfeu estende os braços e me faz subjugado./
Desligam-se os reatores e o sono vem, draconiano./
Subitamente o cenário monocrômico, indefinido:/
em Bom Jesus, na moto, a não sei quê impelido./
Era noite. E tomei a rodovia. Ato arriscado!/
A moto toda apagada, constatei, esbaforido./
Até os faroletes, farol, tudo comprometido,/
mas trafegava em breu retinto no asfalto esburacado./