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1 de fev. de 2017

Bom Jesus precisam se unir pela terceira ponte

Fala-se muito da boca para fora sobre a pretensa união entre representatividades das duas fronteiriças cidades de Bom Jesus (do Norte, no Extremo Sul do E.S., e do Itabapoana, Noroeste do R.J.), mas fora dos discursos protocolares em épocas de festejos não se vê indícios efetivos de fortalecimento desse achego, que seria de grande importância para conquistas de proveito mútuo.



Muito embora a desproporcionalidade de tamanho, tanto no aspecto geográfico quanto populacional, social, econômico, etc., não se pode ignorar as influências de uma sobre outra, o que deveria despertar nas autoridades mais atenção e carinho à "diplomacia". Por exemplo: boa parte da mão-de-obra utilizada pela cidade fluminense é oriunda da capixaba, assim como boa parte dos produtos e serviços consumidos nesta são advindos daquela.

Obviedades à parte, estes municípios situam-se num corredor interessante para negócios que envolvam notadamente ES, RJ e MG, mas parece não haver interesse em aproveitar esse filão com uma política objetiva de atração a quem queira investir nas cidades, ou simplesmente desfrutarem delas como turistas.

A ponte sobre o Rio Itabapoana, por exemplo, que os ingleses construíram no início do século passado mais para tráfego de carroças de tração animal, hoje suporta o pesado trânsito de veículos modernos, equipados com tanta parafernália eletrônica que, mal comparando, seria o mesmo que avocar o telégrafo dos primórdios como competidor do WhatsApp.

No Brasil, em geral, as necessidades precisam atingir o paroxismo para que sejam satisfeitas. A Passarela da Amizade, que custou em 2000 a módica quantia de R$ 80 mil, levou uma eternidade para ser construída. Levas de bom-jesuenses-do-norte se obrigavam, por anos a fio, a darem imensa volta, muitos deles a pé, para chegarem ao município vizinho, e vice-versa.

Da mesma forma, uma ponte nova há décadas vem sendo necessária não somente para amenizar o problema do tráfego pesado em horários de pico, mas para a melhoria da mobilidade de forma geral.

Venho batendo sistematicamente nessa tecla, da mesma. E como sempre, o apelo é para que as autoridades se unam e envidem esforços junto aos respectivos estados para que o sonho desse projeto dê um passo à frente das tediosas promessas em épocas de campanhas políticas como a que teremos ano que vem.


Autor: José Henrique Vaillant - Publicado originalmente em setembro/2015