A charge do Sponholz é uma brincadeira com a presidente Dilma Roussef, ex-comerciante que em 1995 montou duas lojas em Porto Alegre/RS para comerciar artigos populares importados do Panamá.
Não deu certo. O negócio foi fechado em julho de 1996, segundo ela, porque “a gente esperava uma loja com artigos diferenciados, mas, quando ela abriu, era tipo R$ 1,99. Eram uns cacarecos”.
Tal justificativa teria sido dada pela própria Dilma a Bruno Kappaun, dono de uma tabacaria no centro comercial Olaria, onde se instalou uma das lojas.
O chargista lembra a falência das lojas e a associa ao que, para ele, é a falência da gestão presidencial.
Eu também fui comerciante mal-sucedido, e a bem da verdade continuei sendo um fracasso em todas as atividades que abracei, a ser considerado apenas o lado material de tudo, que para mim é mais irrelevante.
Mas minha incapacidade e falta de talento para gerir negócios, para ganhar dinheiro, só é prejudicial a mim mesmo e a meu filho caçula, único dependente que ainda não caminha com as próprias pernas, coisa que em breve o fará.
Nunca pensei, por isso e mais alguma coisa, em assumir cargos de representatividade pública porque penso que um político, seja ele um reles vereador ou um presidente, tem de possuir capacidade de gerir negócios públicos (mais complexos que os de uma lojinha), de auferir lucros, de viabilizar ganhos para a coletividade.
Que tipo de gestor eu seria? Um malogrado!
Prefeitos, vereadores, governadores, presidentes, deputados, senadores teriam de ser notáveis no aspecto de empreendedorismo próprios, para depois emprestarem sua capacidade à causa pública.
Mas isso pouco ocorre. Arrivistas da política, grande parcela destes agem justamente ao contrário, fazendo dos cargos públicos contrapontos à incapacidade.
É sintomático que o Brasil, um país tão rico em recursos naturais, tão eclético em recursos humanos, esteja atravessando momentos de enormes dificuldades como soi acontecer!
Autor: José Henrique Vaillant