Riam da charge, mas depois, não digo chorar, mas pelo menos cubram o rosto de vergonha. A nação mais desenvolvida do Planeta, onde as coisas funcionam pra valer, notadamente a Justiça, possui 15 ministérios (Estados Unidos).
Alemanha, 14; França, 16; Reino Unido, 17. Só para ficar nesses "paisinhos mixurucas".
Em compensação, "potentados" como Congo (40 ministérios), Paquistão (38), Camarões e Gabão (36), e outros mais, estão no nosso nível maravilhoso de progresso e justiça social!
Não somos o máximo?
Só para ilustrar, o Bolsa Família, maior programa social que, segundo a presidente, acabou com a miséria no país, custará "apenas", este ano, R$ 24,9 bilhões.
Ou seja, bem menos da metade do que consomem nossos 39 ministérios e toda a entourage partícipe (Congo, você não perde por esperar. Não nos contentamos em sermos vice, viu amigão?).
Tantos ministros, minha gente, reitero para vocês que não são ingênuos ( e portanto, sabem), estão lá mais para atender às milongas políticas e menos para cuidar de nós, pobres contribuintes com parca saúde, má educação, insegurança, pífia infraestrutura, estradas esburacadas, et caterva!
Isso não pode funcionar, é muito ministro batendo cabeça!
Mesmo aqui, antes do PT no phoder, o último governo militar, de João Baptista Figueiredo, tinha 16 ministérios.
Depois Tancredo aumentou para os 21 que José Sarney manteve.
Collor radicalizou: reduziu para 12; aí entrou Itamar e subiu para 22; Fernando Henrique terminou o último ano com 24; Lula subiu para 37 e Dilma, agora, tem os famigerados 39!
Lembro-me certa feita de um vexame que passei: numa reunião de trabalho na extinta Cia. Internacional de Seguros, idos de 1984, alguém me perguntou o nome de um ministro que esqueci. Pecado quase mortal para um executivo.
Fui do vermelho-sangue ao amarelo-açafrão!
Mas hoje não seria tão tenso. E como este blog também é cultura, informo abaixo os nomes dos nossos excelentíssimos ministros. Fiquem antenados/as e não façam feio nas reuniões.
Relações exteriores - Antônio Patriota
Previdência Social - Garibaldo Alves
Planejamento, Orçamento e Gestão - Miriam Belchior
Minas e Energia - Edison Lobão
Meio Ambiente - Izabella Teixeira
Justiça - José Educardo Cardoso
Integração Nacional - Fernando Bezerra Coelho
Fazenda - Guido Mantega
Esporte - Aldo Rebelo
Educação - Aloísio Mercadante
Desenvolvimento Social e Combate à Fome - Tereza Campello
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - Fernando Pimentel
Desenvolvimento Agrário - Pepe Vargas
Defesa - Celso Amorim
Cultura - Marta Suplicy
Comunicações - Paulo Bernardo
Ciência e Tecnologia - Marco Antônio Raupp
Cidades - Aguinaldo Ribeiro
Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Antônio Andrade
Pesca e Aquicultura - Marcelo Crivella
Advocacia Geral da União - Luis Inácio Lucena Adams
Gabinete da Segurança Institucional - José Elito Carvalho Siqueira
Secretaria Geral da Presidência - Gilberto Carvalho
Secretaria de Comunicação Social - Helena Chagas
Secretaria dos Portos - José Leônidas Cristino
Secretaria Especial dos Direitos Humanos - Maria do Rosário
Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial - Luiza Helena de Barros
Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres - Eleonora Menicucci de Oliveira
Secretaria de Relações Institucionais - Ideli Salvatti
Secretaria de Aviação Civil - Moreira Franco
Secretaria de Assuntos Estratégicos - Marcelo Neri (Interino)
Controladoria Geral da União - Jorge Hage Sobrinho
Casa Civil - Gleisi Helena Hoffmann
Banco Central - Alexandre Tombini
Turismo - Gastão Dias Vieira
Transportes - César Borges
Microempresa - Guilherme Afif Domingos
Trabalho e Emprego - Manoel Dias
Saúde - Alexandre Padilha
Obs. As secretarias têm status de ministério.
Autor: José Henrique Vaillant