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17 de mar. de 2013

Criança tem cada uma...

Psicólogo Indiano inova com terapia contra o stress, prescrevendo aos pacientes um procedimento curioso e hilário, que consiste em que estes finjam ser crianças.

Foi muito divertido ter visto empresários, profissionais liberais, executivos e demais pessoas já cinquentonas,  e com as panças bem avantajadas, brincarem de fazer caretas, soprar assobios e línguas de sogra em meio a um cenário típico de crianças de jardim de infância.




Entrementes, na Inglaterra, os psicólogos locais não vêem com bons olhos este tratamento, digamos, bizarro (para não dizer ridículo), não por isso, mas devido ao fato de que os pacientes entregam-se com tal  dedicação a ele, que em alguns casos há uma regressão tão profunda que as pessoas tendem a repetir os gestos e trejeitos infantis, inadvertidamente, em horas e locais impróprios. 


Isso acaba criando situações constrangedoras, e até assustando as crianças de verdade. 

A propósito, fico imaginando qual seria a brincadeira infantil de certos adultos, caso se submetessem a esta terapia. Por exemplo: 




- Luis Inácio Lula da Silva. Seguramente sua brincadeira predileta seria a do “aviãozinho”. 


Muito chegado a viajar, essa teria de ser a brincadeira predileta. 

Esse menino nunca gostou de estudar, mas compensava isso sendo muito esperto, bom na arte da enganação. 

Eu mesmo caí na sua conversa e colaborei juntamente com mais de 50 milhões de pessoas para que ele pudesse ter o seu palaciozinho e seu aviãozinho! 

O ruim da história é que ele não sabe pilotar, sabe-se agora, e o avião desgovernado ameaça cair em nossas cabeças e explodir o Brasil!

Algumas “crianças” têm preferências interessantes quando se tratam de brincadeiras. 

Veja o caso de um certo amigo meu, rapaz muito delicado e que tem como ídolo o Enéias, o cunhado esquisitão do Agamenon: adora brincar de “trenzinho”, e gosta de ser sempre a locomotiva. Piui, piui, lá vão eles ziguezagueando feito cobrinha.
Curiosa também é a preferência infantil de um temível delegado de polícia do sertão pernambucano, homem mau e prepotente, bastante cruel com os infelizes que caem em suas garras: adora brincar de “mocinho e bandido”. Mais curioso ainda é o nome lúdico dessa fera: Gentil dos Anjos Flores da Purificação.

Conheço ainda um sujeito que não é muito chegado a pagar suas contas. O brinquedo favorito do caloteiro? “Pique-esconde”; 


Tem também a minha vizinha um tanto “sambada”, também pudera, já se casou seis vezes. Tenho notícias que se separou novamente e já prepara o 7º casamento. Sua brincadeira preferida é o “passa o anel”.


Conheço muitas pessoas que adoram brincar em suas regressões à infância das coisas mais curiosas possíveis. 


Acho até um pouco estranho determinadas brincadeiras por parte de algumas “crianças”. 

Você já notou, por exemplo, como tem gente que adora brincar de “vereador”? O pior é que proporcionam uma brincadeira tão sem graça... 

Outros preferem brincar de “prefeito”, alguns de “advogado”, outros tantos de “cantor”, “cantora”, “apresentadores de TV”, “locutores”, e por aí vai. 


Mas o pior mesmo são aqueles que se divertem brincando de “polícia”.

Enfim, tem muita gente que gosta de brincar das mais variadas formas, mas não levam jeito pra coisa. 


E tem também aquelas preferências infantis que podemos afirmar que algumas pessoas jamais gostaram de brincar: Exemplos? Os jogadores de futebol de Flamengo e Vasco, por certo, nunca gostaram de brincar de “bola” na infância;

Rubens Barrichello, com certeza, detestava brincar de “carrinho”; A Cássia Eller, parece, não brincava com meninos, assim como o Freddy Mercury não se dava muito bem com as meninas; 


Silvio Santos divertia-se num velho baú da família; Fausto Silva era vidrado em dicionários, garoto estudioso! Aprendeu todos os adjetivos qualitativos que lhes seriam muito úteis na vida adulta; 


Sérgio Naya vivia construindo casinhas de areia e quando crescido resolveu fazer prédios. Maldade querer que ele usasse cimento; 


Infelizmente, para o locutor que vos fala, a experiência da minha regressão à infância não deu muito certo. Sempre tive a predileção de brincar de “médico e paciente” e a patroa vibrou de emoção com a possibilidade de revivermos essa prazerosa brincadeira. 

Só que a regressão era apenas psicológica, e o desfecho da brincadeira não pôde ser completado.


Talvez um dia, quem sabe, se acontecer o milagre de uma regressão física também...


Autor: José Henrique Vaillant - Publicado em novembro/2005