Minha alegria desta vida,/
jaz no sepulcro da solidão,/
pois banaliza a hecatombe fratricida,/
o homem, com a moral em extinção./
Traduzem o ocaso de uma era perdida,/
horror, perfídia, egoísmo e ambição,/
despertando a vindita, sepultando a saída,/
ao destino de um viver puro, alegre e são./
O uivo da dor já se faz profundo,/
e zombam os demos num ódio furibundo/
de vingança por passados segregados;/
E o nosso bem-querer no poço, ao fundo,/
liberta-los-á do seu covil imundo,/
deles tornando-nos cruelmente escravizados./
Autor: José Henrique Vaillant