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23 de jul. de 2013

Joaquim Barbosa cumprimenta o Papa e ignora Dilma. Arde minha curiosidade sobre o motivo


Entendo que o ministro, presidente do STF, deveria ser cortês. Por mais que estivesse com a presidente atravessada na garganta, um aperto de mão não seria algo assim tão despropositado, e não o deixaria tão mal na foto. 

Não sei o motivo, ou os motivos, pelos quais ele está tão azedo com a presidente. Mas seja o que for, o episódio a fortaleceu, quando menos por ter sido exposta a tamanho constrangimento, especialmente num evento de natureza religiosa.

Por outro lado, penso que Joaquim Barbosa foi autêntico. Cidadão honesto, estudioso, homem prático e objetivo, avesso à hipocrisia reinante, ganhou simpatia da população brasileira. Por isso mesmo desperta a inveja de quem se julga dono do povo, de quem deseja instituir no país um reinado de mil anos. 

Não por acaso, pipocam aqui e ali notícias vagas de comportamento antiético do ministro. Tudo absolutamente refutado, esclarecido, como a última nota que dava conta de que ele teria comprado um apartamento nos EUA de maneira irregular.

Foi forçado a provar incontestavelmente que o fez de forma absolutamente legal segundo as leis daquele e do seu país, tendo declarado a transação no Imposto de Renda, como determina a norma legal. 

Obrigou-se inclusive a informar a origem dos recursos, acumulados ao longo de uma vida de trabalho em diversas atividades lucrativas que um cidadão de sua capacidade profissional e intelectual faz jus.

Repito não saber os motivos do incidente, nem estou aqui afirmando que Dilma é quem espalha boatos. Mas que o ministro teve suas razões, parece evidente, e exercitou seu traço da personalidade avessa a dissimulação e pantomima.

Autor: José Henrique Vaillant